Mandalas
Sempre aprendendo com o universo das mandalas, posso iniciar esse texto dizendo sobre minha experiência pessoal. Elas, as mandalas, me conectam comigo mesma em um trabalho de concentração interior, espiritual, harmonização e criatividade. Todas essa energia me faz crer que posso levar a minha arte com carinho e dedicação, fazendo o que acredito e gosto, compartilhando com quem se identifica, toda essa energia boa transmitida através de cores e formas, contidas em uma mandala.
Sobre significados:
“Carl Gustav Jung, psiquiatra e psicoterapeuta suíço, fundador da psicologia analítica, cita: “É digno de atenção o fato de que as imagens da totalidade espontaneamente produzidas pelo inconsciente, os símbolos do self sob forma de mandala também tem estrutura matemática. Em regra são quaternidades ou seus múltiplos. Essas estruturas não só exprimem ordem, elas também criam ordem.” – C. G. Jung (1960).
“Este é um gesto que, por assim dizer, resume a psicologia junguiana: apontar para o centro, o self, simbolizado pela mandala. “O self é o princípio e o arquétipo da orientação e do sentido: nisso reside sua função curativa.” – Dra. Nise da Silveira.
“O verdadeiro centro de um círculo é um ponto. Um ponto, não tem dimensão nem lugar.
O ponto simboliza a unidade, a totalidade, a perfeição, sendo por isso também, em quase todas as culturas e épocas, um símbolo de Deus.
O círculo é um ponto mais uma dimensão; assim ele vive do ponto central, e é definido por ele – mesmo quando esse ponto não é apreensível por nós.
>> O ponto e o círculo – Deus e o mundo – O Uno e o múltiplo – o irrevelável e o revelável – o conteúdo e a forma – o metafísico e o físico – são muitos pares de conceitos que se referem à mesma coisa.” (Trecho do Livro: Mandalas – Formas que representam a harmonia do cosmos e a energia divina - Rudiger Dahlke).